domingo, 30 de junho de 2013

O Ambiente do Trabalho e as Doenças Ocupacionais

Segundo Moraes e Pilatti (2005) 
"O homem, sujeito trabalhador, encontra-se em meio à conjuntura atual em que se desenvolvem as estruturas de trabalho prepassadas pela angústia e pelo medo, culminando em vivências de sofrimento. Tendo em vista que, a atual organização do trabalho impõe ao indivíduo condições de realização das suas tarefas cotidianas de forma muitas vezes inadequada. O trabalho vem se tornando cada vez mais central na vida das pessoas, esta centralidade traz conseqüências paradoxais para a integridade física, psíquica e social dos trabalhadores."

MORAES, Gláucia T. Bardi de; PILATTI, Luiz Alberto. Vivências de prazer e sofrimento e acidentes de trabalho. IX Simpósio Internacional Processo Civilizador. Ponta Grossa/PR. 24 a 26 de novembro, 2005.



Observe um posto de trabalho e relate as possibilidades de desenvolver doenças relacionadas ao trabalho e aponte os possíveis meios de prevenção.

Atividade desenvolvida para os alunos do curso de Pós Graduação em Segurança no Trabalho 
Faculdade FINOM - junho/2013 
Profª Eliana Vinha

domingo, 21 de abril de 2013



SAÚDE E DOENÇA

Segundo o dicionário “Aurélio”, “saúde” significa conservação da vida, robustez, vigor, estado em que se é sadio ou são, disposição do organismo, moral ou mental. Segundo Almeida Filho, saúde vem do latim “salutis” que origina também, desde salvar (livrar do perigo, afastar o risco), até saudar (desejar saúde) e são; de “sânus” se originam sanidade e sanitário. Enfim, saúde é salvação, conservação da vida, vigor.
Na constituição federal é direito de todos e dever do Estado e na lei orgânica: A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. Desde a etimologia das palavras vemos uma relação estreita, entre os termos saúde, risco e a vigilância sanitária. Já o termo epidemiologia, mostra estreita relação com a Vigilância Sanitária, pois alguns livros indicam a raiz grega “epedeméion” que significa “aquele que visita”, e Hipócrates já usa epidemia em seus textos como epi (sobre) e demos (povo); modernamente associado com logia (falar, organizar – hoje ciência, estudo) temos o significado de ciência do que ocorre sobre o povo.

Outro conceito fundamental para iniciarmos nosso estudo é o de doença como falta ou perturbação da Saúde, moléstia, mal, enfermidade. Partindo das definições de Saúde e Doença, podemos nos preparar para o estudo do processo saúde-doença e da intervenção sanitária no mesmo (Organização e Revisão Bibliográfica de Sheila Duarte Pereira – 2004. Complementado em março de 2007) 



Imagem disponível em <http://alegretecomvida.blogspot.com.br/2012/05/saude.html> Acesso em 21/04/2013

Pesquise sobre Epidemia, Endemia, Pandemia, Surto, defina-os e dê um exemplo:

Material para consulta acesse o link  http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/epid_visa.pdf e o livro COC de Biologia

Atividade desenvolvida para o 1º ano do Ensino Médio - Centro de Ensino JP/COC
Postagem até dia 02/05/2013 às 23:59.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Doença transmitida por protozoário


Agência Fiocruz, publicou uma reportagem com o título "A malária e as vítimas da desinformação". Segundo os autores, Patrícia Brasil e Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro (2010) "no Brasil, fora da Amazônia a malária mata, proporcionalmente, 80 vezes mais do que em áreas de endemia. Não é difícil entender: se na Amazônia a doença é comum e até o porteiro do posto de saúde arrisca (e acerta) o diagnóstico ao ver adentrar o paciente febril, fora da área endêmica a febre leva comumente à confusão com outros diagnósticos, como dengue. A pouca familiaridade com o diagnóstico da malária por parte de médicos de áreas sem transmissão acabam levando ao retardo no diagnóstico e ao tratamento tardio, principal causa de morte da malária."


Imagem disponível: www.fiocruz.br

Em relação à malária descreva:
a) Transmissão
b) Ciclo evolutivo
c) Manifestações clínicas
c) Profilaxia


Sugestão de referência: Livro COC (Zoologia) e o Manual  no link abaixo:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_pratico_tratamento_malaria_brasil_2602.pdf


Atividade desenvolvida para os alunos do 3º ano do ensino médio do Centro de Ensino JP/COC.
Último prazo para postagem: 30/04/2013 às 23:59


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Aquisição da imunidade

A capacidade imunológica é fundamental para nossa sobrevivência. Durante todo o processo de desenvolvimento de um indivíduo o sistema imunológico sofre especializações com o objetivo de desencadear uma resposta específica a fim de proteger nosso organismo dos antígenos.


Atividade Extra desenvolvida pelo 2º ano do Ensino Médio do Centro de Ensino JP/COC

Em relação a prática das imunizações, baseado nos seus conhecimentos e aliado à pesquisa, descreva  os tipos de imunização passiva e ativa, natural e artificial.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

ESCOLA ANTIGA, ESCOLA ATUAL E ESCOLA IDEAL


ESCOLA ANTIGA, ESCOLA ATUAL E ESCOLA IDEAL
Eliana da Conceição Martins Vinha[1]
Ao questionar sobre os tipos de escola, remete-me uma experiência vivenciada: iniciei meu processo de aprendizagem na escola antiga. Uma escola onde os alunos não precisavm passar por uma pré-escola. O 1º ano era básico para aprender as letras e os números, o 2º ano iniciava a leitura utilizando a estória dos Três Porquinhos, em matemática utilizava-se palitos para ensinar a somar e a diminuir. Os alunos que sobressaíam na leitura eram direcionados à biblioteca de modo a não atrapalhar àqueles que apresentavam dificuldades.
Em relação à disciplina os alunos chegavam à escola iam direto para o pátio entravam em fila diante da professora que já se encontrava no local e cantavam o hino nacional em posição de respeito ao país. Para ir ao banheiro havia um disciplinador que acompanhava os alunos e verificava como havia sido usado o ambiente, em seguida levava o aluno até a sala de aula ou até a diretora, dependendo do bom ou mau uso das dependências escolares.
Os pais iam à escola sem serem convidados para saber do comportamento dos seus filhos e se necessário administravam o corretivo sem dó nem piedade! A intenção era de que os seus filhos respeitassem o professor, pois ele era visto como símbolo da sabedoria e do poder. Não me lembro de ter sido punida alguma vez porque eu sabia que somente ali eu realizaria meu sonho: ser professora!
Ainda bem que não vivi a época da palmatória e a decoreba estava com os dias contados, apesar de ter vivenciado esta péssima prática, até hoje me causa arrepios de horror. Tenho péssima lembrança das situações de obrigatoriedade em decorar ...  Nesta época havia a reprovação, a escola atual não pode nem pensar em reprovar o aluno. O professor podia bater no aluno e ainda ganhava outra coça dos pais, se o professor levantar a voz para o aluno na escola atual, inicia um processo administrativo e outro judicial, trava-se aí uma guerra principalmente de nervos.
Na época da escola antiga a convivência familiar também era diferente, o respeito entre pais e filhos interferia de modo positivo no desempenho dos alunos. O aluno trabalhava e ia para escola, apesar de muitos casos a escola estar em segundo plano, havia a percepção de que era importante ir à escola. Atualmente os pais desejam que os seus filhos estudem para que consiga adquirir sucesso profissional, isto está em primeiro plano.
A escola da atualidade ficou mais permissiva, creio que há todo um histórico envolvendo as constantes mudanças nas legislações (para adequar a realidade?) e o contexto cultural e social, movimentos permeados pela era moderna, natural, porém questionadora: onde foi parar os valores, a moral e a ética?
Penso com dificuldade qual a melhor escola, a antiga ou a atual. Vivi a escola antiga como aluna em fase de crescimento, desenvolvimento e aprendizagem formal direto da escola, única e exclusiva. A escola atual com todas as suas nuances de informação e tecnologia tem seus encantos, mas também suas feiúras. Por exemplo, há alunos que preferem conversar com os colegas pelas redes sociais do que pessoalmente; outros considerados tímidos, introspectivos, usam a rede para mostrar o quanto é valente e a usa para fazer o mal. Para o professor antenado, a escola atual é de grande valia, como é bom usar os meios tecnológicos para inovar nas aulas! Por outro lado há professores que sofrem por não adaptar-se com esse meio tão veloz onde os alunos sabem mais. Isso é bom, pois aprendemos mais do que ensinamos, em muitas situações.
Antigamente as técnicas de ensino era o quadro negro, o giz e um professor para todas as disciplinas, isto quando não colocavam várias séries em uma mesma classe, o professor tinha que se virar! Os materiais eram elaborados pelo professor. Atualmente utiliza-se data-show, e outros recursos eletrônicos e tecnológicos, como a lousa interativa, que é a vedete da vez.
O mundo prossegue sem sabermos qual o rumo que a educação vai ou onde está, se ainda permanece com um pé lá no passado e outro na era atual tentando aprender com a era da tecnologia e da informação que, por sinal, em ritmo bastante acelerado.
Para Libâneo (2001) a escola ideal seria aquela que garanta a todos a formação cultural e científica para a vida pessoal, profissional e cidadã. Esta escola possibilitaria uma relação mais autônoma, crítica e construtiva, seja com o meio cultural, social ou tecnológico.
A escola ideal está entrelaçada com a atual e requer um professor mais crítico, criativo, reflexivo que participe das propostas do projeto político pedagógico e que seja um empreendedor. Segundo Gadotti (2003, p.17) “ser professor hoje é viver intensamente seu tempo com consciência e sensibilidade”, ou seja, um professor que tenha habilidade e seja comprometido com seu papel de cidadão e profissional.
Por fim a escola, não pode ficar às margens deste contexto de mudanças, o que ela deve fazer é compreender estas transformações, para saber trabalhar as suas habilidades e competências para em seguida percebê-las nos seus alunos.

REFERÊNCIAS
GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido. Novo Hamburgo: Feevale, 2003. .
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora?: novas exigências educacionais e profissão docente. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.




[1] Aluna do Programa Especial de Formação Pedagógica para Docentes – FINOM. Trabalho avaliativo solicitado pela profª Ynara Bernardes na disciplina A Educação e suas Inovações. Paracatu, 2012.

OS DESAFIOS PARA O PROFESSOR DO SÉCULO XXI


OS DESAFIOS PARA O PROFESSOR DO SÉCULO XXI
Eliana da Conceição Martins Vinha[1]

Um olhar crítico para a realidade e adaptações diante das mudanças, é fundamental para a sobrevivência num mundo onde a rapidez das informações é constante, onde as mudanças políticas, sociais e culturais se misturam e transformam os conhecimentos já adquiridos. É preciso pensar em uma educação voltada para o compromisso social de melhoria da comunidade na formação de cidadãos conscientes dos seus valores morais e éticos.
Percebe-se que atualmente as inovações tecnológicas tem sido um dos maiores desafios para o professor. Não há dúvida de que eles auxiliam nos processos de ensinar e aprender deverão ser apresentados como estratégia nos quais professores e alunos devem ser considerados como parte integrante, podendo ser complementados ou adaptados de acordo com a realidade e necessidade de cada um. Outro desafio é quanto a formação do professor do século XXI, pois reflete a complexidade de relações e paradigmas que precisam ser revistos para serem modificados. Porém é fato, que se faz necessário aos professores serem capazes de se comunicarem através de códigos digitais e a intervenção sociocultural. 
            Num contexto de globalização econômica, novas tecnologias da ciência e informação e da comunicação aliadas à convivência com diferenças raciais e culturais, costumes e religião não pode deixar de lado os princípios morais e éticos. Os professores e as instituições não podem negar a incorporação desses valores de forma a garantir que essas mudanças sejam alavancas para melhora do meio em que o sujeito está inserido, garantindo no mínimo, o comprometimento em a busca da sua felicidade.
            Portanto, utilizar os recursos tecnológicos no processo ensinar-aprender deve se identificar a melhor forma de alinhar a motivação dos alunos e agentes educativos com a aprendizagem. As tecnologias estão à disposição de todos e cada vez mais as pessoas se apropriam delas, o que propicia grandes oportunidades para os educadores. Esse é o desafio para o professor do século XXI: perceber que os avanços tecnológicos representam grandes oportunidades, pois o processo de aprendizagem não se limita somente à sala de aula. Enfim, no mundo contemporâneo cabe ao professor aprender, exercer a liderança ao orientar seus alunos – submetidos ao crivo da ética – a realizar boas buscas, para encontrar bons resultados, garantindo no mínimo, o comprometimento com a busca da sua felicidade além de buscar a educação continuada e não fragmentada.
O professor atual deve ser plural, dialogar com o novo, estar aberto às novas tecnologias e linguagens, mas sem perder as suas raízes, seus valores, sua vivência. Neste sentido é importante pensar nos desafios, não só frente às novas tecnologias e à sua formação, mas também à disciplina na sala de aula, nos pais que transferem a educação para a escola, no descaso dos governantes dentre outros. Frente aos desafios, cabe ao professor exercer sua função refletindo criticamente sobre sua prática, tal reflexão deve ultrapassar os limites da sala de aula.

REFERÊNCIAS
CARVALHO, Fábio Câmara Araújo de; IVANOFF, Gregório Bittar. Tecnologias que educam: ensinar e aprender com as tecnologias de informação e comunicação. Pearson: São Paulo, 2009.
GADOTTI. M. Educação e Compromisso. Campinas: Papirus, 1992.
VEJA Revista. Desafio aos professores: aliar tecnologia e educação. Entrevista feita por Nathalia Goulart a Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da UNESCO – Organização para as Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. 09 junho/2010.




[1] Aluna do Programa Especial de Formação Pedagógica para Docentes – FINOM. Trabalho avaliativo solicitado pela profª Ynara Bernardes na disciplina A Educação e suas Inovações. Paracatu, 2012.