domingo, 23 de agosto de 2015

 A TEORIA DE TUDO

Título Original: The Theory of Everything
Lançamento no Brasil: 29 de janeiro de 2015
Duração: 2h 3min
Direção: James Marsh
Distribuidor: Universal Pictures
Gênero: Biografia / Drama
País: Reino Unido
Elenco: Eddie Redmayne, Felicity Jones, Tom Prior, Harry Lloyd, David Thewlis e outros.
Classificação: 10 anos


Baseado no livro, Travelling to Infinity: My Life with Stephen, a cinebiografia – A Teoria de Tudo –, conta a história de Stephen Hawking, considerado a mente mais brilhante, após Einsten.
O filme retrata a vida de Stephen quando foi para a universidade de Cambridge a fim de cursar doutorado em Física. Morava no Campus e vivia como a maioria dos estudantes: participava das festas, saía com as moças, bebia e deixava as atividades acadêmicas em segundo plano. Nascido em uma família de intelectuais, se interessava como as coisas funcionavam, principalmente o universo.
Em uma festa, o então cético Stephen Hawking conheceu a jovem estudante de língua espanhola e francesa Jane Wilde, por quem se apaixona. Juntos vivem grandes momentos de descobertas, amor e companheirismo. Na mesma época descobre ser portador de uma doença que afetava a musculatura, conhecida como Doença do Neurônio Motor que destrói as células cerebrais responsáveis pelo controle dos músculos essenciais tais como, para falar, andar, respirar, engolir... Em busca por diagnósticos soube que essa doença era incurável e o prognóstico muito ruim: 02 anos de vida. Stephen ficou arrasado e se afastou de todos.
A partir daí o filme retrata o primeiro relacionamento de Hawking e o altruísmo de Jane, que mesmo sabendo que seu amado tem poucos dias de vida, decide casar-se com Stephen e passar ao lado dele o pouco tempo de vida. Durante anos, o casal viveu feliz. Tiveram três filhos (Robert, Luce e Anthony), e compartilharam bons momentos.
Stephen com tantos problemas, não perdeu o humor e buscou alternativas para continuar fazendo o que mais gosta: estudar o universo. A doença trouxe limitações e incapacidades para seu corpo, mas aguçou a sua mente e lhe deu ainda mais motivos para querer continuar vivendo.
Os anos passam e Stephen resiste bravamente contrariando a medicina e a fisiologia humana, porém o amor nem sempre resiste a tamanhas provações. Jane sentindo-se presa e cansada por não levar uma vida normal, passa a se relacionar com Jonathan (músico e maestro na igreja). Apesar da consciência da situação, Stephen lida muito bem com tudo e também se permite relacionar-se com Elaine (enfermeira). Independente desses relacionamentos, Jane não o abandona e faz o que pode para atendê-lo e promover melhores dias para Stephen. Uma das cenas mais marcantes foram aquelas que Stephen não conseguia se comunicar e Jane traduzia com muita propriedade. Outra cena forte foi quando Jane decidiu não desligar os aparelhos que auxiliava Stephen a respirar no hospital. Ela dizia que ele deveria viver.
Stephen mudou de casa, lançou um livro e recebeu vários títulos, entre eles, o de Cavaleiro da Rainha, o qual foi recusado. Jane casou-se com Jonathan, porém continua amiga de Stephen. Eles vêm nos filhos o que de melhor fizeram juntos.

Algo que chama a atenção no filme é a semelhança do ator Eddie Redmayne que com Stephen Hawking. O figurino e o roteiro adaptado muito real. A doença de Stephen não é retratada como fator principal no desenrolar do filme. O diretor conseguiu mesclar a vida de Hawking, desde suas buscas pelas respostas do universo até sua superação nos relacionamentos, estilo de vida e a própria doença, na dose certa.


Este filme é indicado para todos os profissionais e estudantes de todas as áreas, pois o uso perfeito do cérebro, a superação e coragem são comoventes. Contrariando todas as leis da fisiologia humana, Stephen Hawking é um exemplo de superação a ser seguido. Como diz o próprio astrofísico: “Não deve haver limites para o esforço humano!”

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