A TEORIA DE TUDO
Título Original: The Theory of Everything
Lançamento no Brasil:
29 de janeiro de 2015
Duração: 2h 3min
Direção: James
Marsh
Distribuidor:
Universal Pictures
Gênero:
Biografia / Drama
País: Reino
Unido
Elenco: Eddie
Redmayne, Felicity Jones, Tom Prior, Harry Lloyd, David Thewlis e outros.
Classificação: 10 anos
Baseado no
livro, Travelling to Infinity: My Life with Stephen, a cinebiografia – A Teoria
de Tudo –, conta a história de Stephen Hawking, considerado a mente mais brilhante,
após Einsten.
O filme retrata a vida de
Stephen quando foi para a universidade de Cambridge a fim de cursar doutorado
em Física. Morava no Campus e vivia como a maioria dos estudantes: participava
das festas, saía com as moças, bebia e deixava as atividades acadêmicas em
segundo plano. Nascido em uma família de intelectuais, se
interessava como as coisas funcionavam, principalmente o universo.
Em uma festa, o então cético
Stephen Hawking conheceu a jovem estudante de língua espanhola
e francesa Jane
Wilde, por quem se apaixona. Juntos vivem grandes momentos de descobertas, amor
e companheirismo. Na mesma época descobre ser portador de uma doença que
afetava a musculatura, conhecida como Doença do Neurônio Motor que destrói as
células cerebrais responsáveis pelo controle dos músculos essenciais tais como,
para falar, andar, respirar, engolir... Em busca por diagnósticos soube que
essa doença era incurável e o prognóstico muito ruim: 02 anos de vida. Stephen
ficou arrasado e se afastou de todos.
A partir daí o filme
retrata o primeiro relacionamento de Hawking e o altruísmo de Jane, que
mesmo sabendo que seu amado tem poucos dias de vida, decide casar-se com
Stephen e passar ao lado dele o pouco tempo de vida. Durante
anos, o casal viveu feliz. Tiveram três filhos (Robert, Luce e Anthony), e
compartilharam bons momentos.
Stephen com tantos problemas, não perdeu o humor e buscou
alternativas para continuar fazendo o que mais gosta: estudar o universo. A
doença trouxe limitações e incapacidades para seu corpo, mas aguçou a sua mente
e lhe deu ainda mais motivos para querer continuar vivendo.
Os anos passam e Stephen
resiste bravamente contrariando a medicina e a fisiologia humana, porém o amor
nem sempre resiste a tamanhas provações. Jane sentindo-se presa e cansada por
não levar uma vida normal, passa a se relacionar com Jonathan (músico e maestro
na igreja). Apesar da consciência da situação, Stephen lida muito bem com tudo
e também se permite relacionar-se com Elaine (enfermeira). Independente desses
relacionamentos, Jane não o abandona e faz o que pode para atendê-lo e promover
melhores dias para Stephen. Uma das cenas mais marcantes foram aquelas que
Stephen não conseguia se comunicar e Jane traduzia com muita propriedade. Outra
cena forte foi quando Jane decidiu não desligar os aparelhos que auxiliava
Stephen a respirar no hospital. Ela dizia que ele deveria viver.
Stephen mudou de casa,
lançou um livro e recebeu vários títulos, entre eles, o de Cavaleiro da Rainha,
o qual foi recusado. Jane casou-se com Jonathan, porém continua amiga de
Stephen. Eles vêm nos filhos o que de melhor fizeram juntos.
Algo que chama a atenção no
filme é a semelhança do ator Eddie Redmayne que com Stephen Hawking. O figurino
e o roteiro adaptado muito real. A doença de Stephen não é retratada como fator
principal no desenrolar do filme. O diretor conseguiu mesclar a vida de
Hawking, desde suas buscas pelas respostas do universo até sua superação nos
relacionamentos, estilo de vida e a própria doença, na dose certa.
Este filme é indicado
para todos os profissionais e estudantes de todas as áreas, pois o uso perfeito
do cérebro, a superação e coragem são comoventes. Contrariando todas as leis da
fisiologia humana, Stephen Hawking é um exemplo de superação a ser seguido.
Como diz o próprio astrofísico: “Não deve haver limites para o esforço humano!”
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